"Era uma vez uma princesa...
Cíntia é uma princesa dos nossos dias: bem informada, com ideias próprias, determinada e fã de música! Esta princesa pop morava com os pais num castelo enorme de onde via a cidade inteira. Todas as noites admirava a vista da janela e sonhava com um príncipe que ainda não conhecia.
Contudo, certo dia, o castelo de Cíntia desmoronou, arrastando tudo consigo. Desiludida, Cíntia deixou de acreditar em histórias de encantar e teve de reconstruir a vida sem espaço para o amor.
Só não previu um detalhe. Um belo príncipe estava mesmo por chegar. E tudo o que este mais desejava era derreter o coração da nossa gata (nada) borralheira!"
Cíntia é uma princesa dos nossos dias: bem informada, com ideias próprias, determinada e fã de música! Esta princesa pop morava com os pais num castelo enorme de onde via a cidade inteira. Todas as noites admirava a vista da janela e sonhava com um príncipe que ainda não conhecia.
Contudo, certo dia, o castelo de Cíntia desmoronou, arrastando tudo consigo. Desiludida, Cíntia deixou de acreditar em histórias de encantar e teve de reconstruir a vida sem espaço para o amor.
Só não previu um detalhe. Um belo príncipe estava mesmo por chegar. E tudo o que este mais desejava era derreter o coração da nossa gata (nada) borralheira!"
"N não é uma
menina, é karateca.
N tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o Raul.
N gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever é uma seca.)
N tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o Raul.
N gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever é uma seca.)
Isto não é um diário. Não tem chave, não tem segredos.
(Sim, tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como «diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser boa e a mosca que não sabia quem era.
(Sim, tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como «diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser boa e a mosca que não sabia quem era.
Isto é o caderno vermelho da rapariga karateca. O objeto preferido
de N,
um animal de estimação,
uma personagem, uma pessoa de verdade.
(O que é a verdade?)
(O que é a verdade?)
O Caderno vermelho da rapariga karateca é
a primeira obra de Ana Pessoa e venceu
a última edição do prémio Branquinho da
Fonseca – Expresso/Gulbenkian,
na modalidade Juvenil. Com este título, o
Planeta Tangerina inaugura a coleção
para leitores mais crescidos Dois passos e um
salto."